quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Síndrome de Down: para além das limitações

Ainda há inúmeros tabus e preconceitos em relação à Síndrome de Down, incluindo questionamentos quanto à sexualidade; longevidade; relações interpessoais; aprendizagem; autonomia; dentre outras temáticas.
A entidade CoorDown, ao se deparar com os questionamentos de uma jovem mãe à espera de um bebê com a síndrome, criou um vídeo onde crianças e adultos, bem como suas respectivas mães dizem como é "viver na pele" com esta complexa realidade, mas também apresentam a imensa felicidade possível de ser vivenciada e as conquistas que podem ser atingidas.
Indico a todos que acessam o link abaixo e assistam ao vídeo. Emocionante! 

http://www.hypeness.com.br/2014/03/video-feito-por-portadores-de-sindrome-de-down-procura-acalmar-as-futuras-maes-de-criancas-com-a-mesma-sindrome-que-eles/#

PSICANALISTA AMANDA MATOS
(11) 2834-3731
www.amandamatos.com.br

Podemos ser a metade de alguém?




Comumente ouvimos as pessoas dizerem que estão em busca da "cara-metade", daquele alguém que viria a preencher todos seus vazios.
Por mais que esta ideia pareça, em sua totalidade, muito romântica, remete à algo preocupante em nossa sociedade atual. 
Tudo a nossa volta nos dá a certeza de que ser incompleto e imperfeito são características inaceitáveis e, portanto, buscamos resolver urgentemente tais "problemas" ...  buscamos comprar ou comer compulsivamente; realizamos diversas cirurgias estéticas com intuito de termos o corpo escultural; não acreditamos ser bons pais; vivemos a procura do (a) namorado (a) perfeito (a); nos mantemos mergulhados e conectados 24 horas por dia às redes sociais; bebemos e/ou fumamos em demasia; etc.
Nossa cultura nos instrumentaliza a apreender que a perfeição existe e qualquer coisa diferente disso é fracasso, portanto nos vemos reféns de nossa vaidade, desejos e sonhos. Mas, contraditoriamente, a medida que nos empenhamos tanto na busca pela perfeição acabamos deixando passar despercebida toda felicidade e conquista que a vida nos proporciona.
Nós somos responsáveis por nossa própria felicidade. Os demais vêm para agregar e não completar. Quanto mais cedo entendermos isso, menos iremos sofrer!

* PSICANALISTA AMANDA MATOS
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