terça-feira, 14 de abril de 2015

TECNOLOGIA: VILÃ OU HEROÍNA?

Vivemos em uma época onde a tecnologia está por toda parte, seja no âmbito profissional como também nos momentos de lazer. A tecnologia, desde o celular até o tablet/IPad/computador/iPod e etc são "veículos" de informação e comunicação, porém, contraditoriamente, acabam perpetuando distanciamento, introspeção e até mesmo solidão. Por que será que isso acontece?
Para responder tal pergunta talvez precisemos pensar em quem são os indivíduos que "mergulham" no mundo virtual em detrimento da realidade e interação com os demais. Em geral, são pessoas que almejam adentrar a suas fantasias para além de seus sonhos, de maneira a se aproximar de sua onipotência e se distanciar dos limites que a vida nos impõe diariamente. 
À medida que permanecemos reclusos no mundo virtual temos a impressão que investimos fortemente em laços, quando na verdade há meramente uma pseudo-interação. Quero deixar claro que não afirmo que relacionamentos virtuais não tragam frutos, não me refiro à essa temática. O que estou dizendo é que algumas pessoas fazem uso de recursos virtuais para dizerem a si mesmas que estão interagindo, convivendo, fazendo amigos, quando na verdade estão apenas cativas dentro da solidão que criaram sem ao menos se darem conta.
Enfim, a tecnologia por si só não é vilã nem heroína, já o papel que esta ocupa em nossa vida que nos conduz à saúde ou adoecimento emocional. 
Vale a pena refletir sobre o assunto! 

🌟 Psicanalista Amanda Matos 🌟
💻 www.amandamatos.com.br




Esgotamento Profissional

Atualmente nossa cultura está arraigada com a escassez de limites; de tempo (para além do cronológico, aqui me refiro também à disponibilidade) .... as pessoas vivem no "piloto-automático", mergulhadas em suas rotinas caóticas e desenfreadas, sem ao menos questionar o sentido de tudo aquilo que é desempenhado diariamente.
Comumente ouvimos dizer que o maior objetivo do ser humano é a ascensão na empresa em que está inserido; obter um salário significativo e condizente com a atuação profissional; ter reconhecimento social e familiar .... Em contrapartida, os indivíduos acabam "acumulando" tarefas e responsabilidades, porém em detrimento da saúde física e psíquica, bem como das relações interpessoais.
Obviamente quando nos debruçamos em algo, outro interesse passa a ter menos investimento. Porém tal engodo em nada se assemelha com o esgotamento profissional. Este, por sua vez, diz respeito ao EXCESSO, onde a pessoa se torna "sujeito" e praticamente se funde com o trabalho. Porém, em dado momento, assim como uma panela de pressão, o descompasso e exagero difundidos "borbulham" de forma truculenta e devastam toda a vida do indivíduo.
O importante é que cada um de nós possa prestar atenção aos sinais que nosso corpo demonstra .... ansiedade demasiada; doenças de pele; mal-estar e fadiga constantes; insônia; dores de cabeça; dentre outros sintomas possíveis.

(Psicanalista Amanda Matos)
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