domingo, 1 de novembro de 2015

"Quando as crianças se tornam reis e rainhas da casa e não querem abrir mão dessa posição privilegiada. O que fazer?"


Birras? Falta de limite? Dificuldade em impor regras?

Um filho tem um significado enigmático e particular para cada pai e mãe, considerando todo conteúdo inconsciente que é projetado na vida deste novo ser.
Muitas vezes, sem que possamos nos dar conta, tais fatores, aparentemente "desconhecidos", fazem com que sejamos plenamente permissivos e condescendentes com nossos filhos e os elevemos a tomar posse do cargo máximo de rei ou rainha do lar, da família.
O intuito desta breve reflexão não é julgar os pais, muito menos ensiná-los a "forma correta" de educar seus filhos, e sim promover um questionamento tão importante quanto o papel parental por si só que é o futuro psíquico de uma criança a partir das experiências que vive durante toda sua precocidade e infância.
Então vamos lá ..... para que haja um posto de rei ou rainha a ser ocupado, então podemos supor que há lugar vago, certo?
Então os pais, por motivos diversos, sentem que precisam se colocar em uma posição inferior à de seu filho, pois somente assim garantirá que ele seja feliz.
Realmente é complexo dar limites aos filhos; vê-los chorar ou se frustrar; não presenteá-los quando pedem; ser alvo de olhares em público ao disciplinar seu filho; etc. Mas, tudo isso é tão importante quando dar amor, carinho, sustento, alimento .... pois tudo isso os prepara para a dura batalha que podem travar ao se tornarem adultos.
Pensemos ..... não seria melhor que nossos filhos ouçam nosso NÃO regado de fundamentos de amor, do que ouvir um mesmo NÃO só que sem explicações e amparo? Por exemplo, em uma entrevista de emprego o profissional pode simplesmente dizer que o candidato não está qualificado e, este por si só, se sentir tão atrasado a ponto de entrar em depressão, pois esta negativa é inaugural para o indivíduo e, ao mesmo tempo, mortífera e dilacerante.
Em suma, sabemos que ser pais não é tarefa fácil é muito menos vem acompanhada de manual de instruções, mas, refletir sempre que possível, nos ajuda a tomar decisões que viabilizem o bem estar tanto físico quanto emocional de nossos filhos. 


domingo, 6 de setembro de 2015

Sinais e Sintomas de Estresse

Boa tarde ..... 😉😊🌟

Fiquemos atentos aos sinais que nosso corpo nos dá constantemente. São pistas de que algo está em descompasso e precisamos diminuir o ritmo, olhar com atenção para dentro de nós mesmos e refletir sobre o que realmente precisamos naquele momento.
Sentir desconforto não é saudável .... 
Saudável é obter bem-estar físico e emocional.
A análise/psicoterapia atua como um processo intermediador entre você e seu íntimo. 
Agende sua sessão! Seja bem-vindo!

Psic. Amanda Matos
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contato@amandamatos.com.br
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domingo, 12 de julho de 2015

Penso em me separar: E agora? E meus filhos?




Muitos pais se preocupam demasiadamente quando o casamento já não faz sentido para ambos e há um filho como fruto deste enlace. 
Imaginamos que o grande vilão do bem-estar psíquico de nossos filhos seja a separação propriamente dita, mas meu intuito neste breve relato é ampliar a reflexão de pais e familiares.
Logicamente temos que considerar que a separação nem sempre é algo fácil de ser compreendido pelas crianças, porém as situações que anunciam que a separação está latente podem ser até mais prejudiciais, uma vez que muitos casais escolhem ficarem juntos com a justificativa de que estão pensando no melhor para seus filhos, quando na verdade, sem se darem conta, podem estar mergulhando em um abismo de má convivência, tristeza, agressividade, traição e, principalmente, criando um ambiente nada agradável e muito menos saudável para os filhos.
Todos nós já fomos crianças um dia ... então lanço a pergunta, o que prefeririam? Verem seus pais juntos, infelizes, brigando ou, no mínimo, distantes emocionalmente um do outro ... Ou, separados, porém com a possibilidade de serem os melhores pais que puderem considerando seus limites pessoais e, principalmente, emocionais?
No mínimo gera grande espaço para reflexão, não é?
A opinião dos pais em geral é muito dividida. Alguns imaginam que a criança, principalmente bem pequena, ainda não tem discernimento sobre tudo aquilo que acontece a sua volta. Já outros acreditam que tudo, literalmente, tudo deve ser poupado do mundo infantil. 
Com todos os avanços dentro da Psicologia, Psicanálise, bem como na ciência de forma ampla, sabemos que a criança percebe o mundo a sua volta, de maneira peculiar e com as limitações de seu desenvolvimento, mas está atenta a si mesma e àquilo que o mundo oferece. Tal argumento se torna ainda mais factual quando pensamos nos avanços das pesquisas sobre a vida dos bebês ainda no útero e toda percepção que eles possuem.
Quero esclarecer que meu objetivo não é perpetuar a apologia à separação, espero que tenha ficado claro! Somente proponho que os casais reflitam amplamente diante dos motivos que os fazem permanecer casados ou não, pois a decisão transborda para a vida psíquica dos filhos e nem sempre de uma maneira saudável e, muito menos, agradável.
Atualmente a análise ou psicoterapia podem auxiliar alguém que se encontra extremamente confuso, a se deparar consigo mesmo e, por conseguinte, ter acesso aos esclarecimentos e respostas que tanto almeja diante da temática da separação.
Outro recurso muito importante é a psicoterapia para casal, pois a mesma, por sua vez, possibilitará a ambos a possibilidade de olharem atenta e finalmente para o relacionamento e possam enfim ter pistas se continuar casado é a melhor opção. Ressalto a todos que esta modalidade de atendimento não é responsável pela "cura do relacionamento" (como muitos imaginam), mas sim pela oportunidade de trazer à tona tudo aquilo, tão essencial, mas que permanece encoberto.
Por fim, cada casal é único, bem como os filhos frutos destes relacionamentos. Mas a certeza que temos neste engodo é que cada família pode ser mais feliz à medida que olhe para si mesma e descubra o que realmente precisa. Não existe manual de instruções, muito menos receita de bolo bosque se refere às particularidades de uma família e sua convivência.

Autora: Amanda Matos dos Santos
(Psicanalista & Psicóloga)
Clínica de Saúde Mental Amanda Matos
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sexta-feira, 3 de julho de 2015

* TOMAR REMÉDIOS ANTIDEPRESSIVOS SEM PSICOTERAPIA TEM EFEITO?*



Para começarmos a refletir diante desta temática tão polêmica e importante, sugiro que usemos uma analogia para tal tarefa. 
Podemos pensar em sintomas comuns à muitos pacientes como a aqueles que apresentam ataques de pânico (palpitação, dores no peito, enxaqueca interminável, náusea, etc); medo de dirigir; dificuldades no campo da sexualidade ... enfim ... os sintomas pode variar bastante. 
Qualquer um destes sintomas de cunho psicológico e/ou psiquiátrico podem ser comparados à uma febre, por exemplo. A mesma faz com que nos sintamos mal o suficiente para procurar um pronto-socorro mais próximo, correto?
Lá provavelmente serão prescritos medicamentos com intuito de dar fim à esta febre.
Caso optemos por ir embora após a febre cessar e não fiquemos para descobrir a causa deste sintoma, provavelmente estaremos de volta ao PS com sintomas muito mais graves, já que fomos superficialmente cuidados.
Desta mesma forma podemos pensar em todo e qualquer sintoma psicológico. Mesmo que façamos uso de um medicamento psiquiátrico que seja realmente eficaz, ainda sim o mesmo estará atuando na superfície da problemática, em tudo aquilo que está mais evidente. Porém, somente a análise/psicoterapia será capaz de instrumentalizar o paciente a descobrir a si mesmo e, com isso, a causa de suas mazelas físicas e psicológicas.
Quero esclarecer que meu objetivo não é menosprezar o tratamento psiquiátrico, pelo contrário, é mantê-lo intimamente ligado ao tratamento psicológico, de modo que caminhem juntos rumo à saúde mental dos pacientes.

Este link corrobora com os argumentos citados. Confiram também:
http://www.equipehipnose.com/antidepressivos-sem-terapia-nao-tem-efeito-aponta-pesquisa/

(Psicanalista Amanda Matos)
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terça-feira, 14 de abril de 2015

TECNOLOGIA: VILÃ OU HEROÍNA?

Vivemos em uma época onde a tecnologia está por toda parte, seja no âmbito profissional como também nos momentos de lazer. A tecnologia, desde o celular até o tablet/IPad/computador/iPod e etc são "veículos" de informação e comunicação, porém, contraditoriamente, acabam perpetuando distanciamento, introspeção e até mesmo solidão. Por que será que isso acontece?
Para responder tal pergunta talvez precisemos pensar em quem são os indivíduos que "mergulham" no mundo virtual em detrimento da realidade e interação com os demais. Em geral, são pessoas que almejam adentrar a suas fantasias para além de seus sonhos, de maneira a se aproximar de sua onipotência e se distanciar dos limites que a vida nos impõe diariamente. 
À medida que permanecemos reclusos no mundo virtual temos a impressão que investimos fortemente em laços, quando na verdade há meramente uma pseudo-interação. Quero deixar claro que não afirmo que relacionamentos virtuais não tragam frutos, não me refiro à essa temática. O que estou dizendo é que algumas pessoas fazem uso de recursos virtuais para dizerem a si mesmas que estão interagindo, convivendo, fazendo amigos, quando na verdade estão apenas cativas dentro da solidão que criaram sem ao menos se darem conta.
Enfim, a tecnologia por si só não é vilã nem heroína, já o papel que esta ocupa em nossa vida que nos conduz à saúde ou adoecimento emocional. 
Vale a pena refletir sobre o assunto! 

🌟 Psicanalista Amanda Matos 🌟
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Esgotamento Profissional

Atualmente nossa cultura está arraigada com a escassez de limites; de tempo (para além do cronológico, aqui me refiro também à disponibilidade) .... as pessoas vivem no "piloto-automático", mergulhadas em suas rotinas caóticas e desenfreadas, sem ao menos questionar o sentido de tudo aquilo que é desempenhado diariamente.
Comumente ouvimos dizer que o maior objetivo do ser humano é a ascensão na empresa em que está inserido; obter um salário significativo e condizente com a atuação profissional; ter reconhecimento social e familiar .... Em contrapartida, os indivíduos acabam "acumulando" tarefas e responsabilidades, porém em detrimento da saúde física e psíquica, bem como das relações interpessoais.
Obviamente quando nos debruçamos em algo, outro interesse passa a ter menos investimento. Porém tal engodo em nada se assemelha com o esgotamento profissional. Este, por sua vez, diz respeito ao EXCESSO, onde a pessoa se torna "sujeito" e praticamente se funde com o trabalho. Porém, em dado momento, assim como uma panela de pressão, o descompasso e exagero difundidos "borbulham" de forma truculenta e devastam toda a vida do indivíduo.
O importante é que cada um de nós possa prestar atenção aos sinais que nosso corpo demonstra .... ansiedade demasiada; doenças de pele; mal-estar e fadiga constantes; insônia; dores de cabeça; dentre outros sintomas possíveis.

(Psicanalista Amanda Matos)
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sexta-feira, 6 de março de 2015

Discriminação na Atualidade

Bom dia!! 😊😊👏👏

Estamos em 2015 e ainda há muito preconceito e discriminação sendo perpetuados mundo a fora. A cada minuto as pessoas encontram argumentos que possam sustentar tamanha segregação, seja esta racial, de gênero e etc.
Foi realizada uma "experiência" que demonstra, concretamente, o quanto somos todos literalmente iguais e, portanto, talvez futuramente possamos ser dotados dos mesmos direitos, incluindo respeito e empatia.
Proponho que assistam ao vídeo que se encontra no link abaixo. É uma reflexão para todas as gerações e que pode mudar nossa cultura.

Vídeo: http://www.olhaquevideo.com.br/video/3672/duas-pessoas-se-beijam-atras-da-tela:-quando-saem-o-publico-fica-sem-palavras

Psicanalista Amanda Matos
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Síndrome de Down: para além das limitações

Ainda há inúmeros tabus e preconceitos em relação à Síndrome de Down, incluindo questionamentos quanto à sexualidade; longevidade; relações interpessoais; aprendizagem; autonomia; dentre outras temáticas.
A entidade CoorDown, ao se deparar com os questionamentos de uma jovem mãe à espera de um bebê com a síndrome, criou um vídeo onde crianças e adultos, bem como suas respectivas mães dizem como é "viver na pele" com esta complexa realidade, mas também apresentam a imensa felicidade possível de ser vivenciada e as conquistas que podem ser atingidas.
Indico a todos que acessam o link abaixo e assistam ao vídeo. Emocionante! 

http://www.hypeness.com.br/2014/03/video-feito-por-portadores-de-sindrome-de-down-procura-acalmar-as-futuras-maes-de-criancas-com-a-mesma-sindrome-que-eles/#

PSICANALISTA AMANDA MATOS
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Podemos ser a metade de alguém?




Comumente ouvimos as pessoas dizerem que estão em busca da "cara-metade", daquele alguém que viria a preencher todos seus vazios.
Por mais que esta ideia pareça, em sua totalidade, muito romântica, remete à algo preocupante em nossa sociedade atual. 
Tudo a nossa volta nos dá a certeza de que ser incompleto e imperfeito são características inaceitáveis e, portanto, buscamos resolver urgentemente tais "problemas" ...  buscamos comprar ou comer compulsivamente; realizamos diversas cirurgias estéticas com intuito de termos o corpo escultural; não acreditamos ser bons pais; vivemos a procura do (a) namorado (a) perfeito (a); nos mantemos mergulhados e conectados 24 horas por dia às redes sociais; bebemos e/ou fumamos em demasia; etc.
Nossa cultura nos instrumentaliza a apreender que a perfeição existe e qualquer coisa diferente disso é fracasso, portanto nos vemos reféns de nossa vaidade, desejos e sonhos. Mas, contraditoriamente, a medida que nos empenhamos tanto na busca pela perfeição acabamos deixando passar despercebida toda felicidade e conquista que a vida nos proporciona.
Nós somos responsáveis por nossa própria felicidade. Os demais vêm para agregar e não completar. Quanto mais cedo entendermos isso, menos iremos sofrer!

* PSICANALISTA AMANDA MATOS
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