sábado, 18 de janeiro de 2014

*O Impacto da Separação Conjugal no Psiquismo Infantil*

Quando o matrimônio está degringolando ladeira abaixo, muitas vezes, os casais cogitam a separação, mas não concretizam-na em função do bem-estar de seus filhos. 
Os pais imaginam que esta mudança abrupta irá desencadear uma série de questionamentos no âmbito emocional de seu filho a ponto de prejudicar o desenvolvimento físico e psíquico.
Porém cabe uma reflexão sobre esta problemática ...
Devemos nos perguntar se realmente nutrir um relacionamento de aparências irá dar o suporte necessário que uma criança necessita e, ainda mais, se necessariamente uma separação conjugal precisa ser desempenhada de forma tão violenta que culmine em malefícios para os filhos.
Quando o casal opta por permanecer junto somente em função de um filho, o mesmo passa a carregar em seus ombros grande responsabilidade e culpa, sendo que ambas não lhe pertencem. E essa dinâmica pode suscitar um significativo descompasso emocional.
Então será que todo filho de pais casados são felizes?
Será que crianças frutos de relacionamentos desfeitos estão fadadas à transtornos psicológicos?
Não há resposta fatídica para nenhuma das perguntas formuladas, justamente porque cada indivíduo apresenta sua singularidade, sendo esta composta por sua trajetória de vida; aspectos de sua personalidade; relações interpessoais; dinâmica familiar; realidade.
Porém o que realmente podemos concluir é que o melhor ambiente para uma criança é aquele repleto de respeito, cumplicidade, mutualidade, afeto, educação e etc. Por conseguinte, se manter uma relação matrimonial remete à não vivenciar os aspectos citados, então será que permanecer casado é a opção mais adequada? Pense nisso!


Autora: Amanda Matos dos Santos (Psicóloga Clínica & Psicanalista Infantil)
Contatos: (11) 2834-3731 e 9.7487-8692
Site: www.amanda-matos.wix.com/psicologia
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Um comentário:

  1. e quando um dos conjuges é desequilibrado provoca cometendo adultério, mas não aceita a separação, com perseguição, agressão, usando até a própria criança como argumento??

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